Produção Acadêmica sobre o tema Psicologia e Arte

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2006000100012
Autores: Giuliana Gnatos Lima Bilbao; Vera Engler Cury

O artigo "O artista e sua arte: um estudo fenomenológico" fala sobre como o psicológico dos artistas influenciam nas suas artes produzidas. (Bruna Fernandes)



http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S1678-51772009000400009&script=sci_arttext
Autor: Paulo Roberto Ramos

No artigo "Ônibus 174 – imagens da humilhação social" o autor Paulo Roberto Ramos da Universidade de São Paulo – USP discorre sobre os aspectos psicológicos, sociais e políticos do filme. O autor aponta um conceito principal: a humilhação social como problema político relacionado com o a trajetória de Sandro do Nascimento. (Luisa Silveira)



http://web.ebscohost.com/ehost/detail?sid=4e4418f2-efc2-4322-87bf-dda050740690%40sessionmgr112&vid=8&hid=127#db=ufh&AN=47839043
Autores: Hennigen, Inâs Costa, Ângelo Brandelli

Neste escrito ("Psicologia e Publicidade: velhos e novos encontros"), os autores buscam discutir, com base na psicologia social contemporânea, questöes pertinentes a psicologia e a publicidade. (Adrianna Guimaraes)



http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2007000300009
Autores: Erika Antunes Vasconcellos e Joel Sales Giglio

O artigo "Introdução da arte na psicoterapia: enfoque clínico e hospitalar" aborda a influência da arteterapia no processo clínico de pacientes com doenças crônicas enriquecendo o tratamento. (Jaqueline da Cunha)

Resenha Crítica do filme "O Cisne Negro"

                O filme “Cisne Negro” (Black Swan), lançado em 2011 pela Fox Filmes e dirigida por Darren Aronofsky, é um drama/suspense, com o tema Ballet, estrelado por Natalie Portman e Mila Kunis.

               O filme mostra os esforços de uma jovem bailarina chamada Nina (Portman) que se encontra em um mundo de competições ao ser selecionada para o papel principal de uma das peças mais famosas existentes, o “Lago dos Cisnes”. Nina deve encenar tanto o Cisne Branco, que representa o amor, a ingenuidade e a doçura, quanto o Cisne Negro, que representa  a imponência, a crueldade e a sensualidade. Porém Nina tem uma personalidade que a assemelha com o Cisne Branco, e por isso tem grande dificuldade para encenar o Cisne Negro. Nessa busca, Nina submete-se a uma cobrança exagerada em busca pela perfeição e isso lhe causa distúrbios em sua vida.

            Aronofsky abordou algumas cenas com efeitos especiais e fictícios para retratar a dimensão do conflito mental vivenciado pela personagem Nina. Ela procura desesperadamente submeter sua personalidade “boa” por uma “má” para enfim encenar com perfeição o Cisne Negro. No fim, como conseqüência de toda essa confusão mental, Nina se fere sem perceber para substituir sua personalidade de Cisne Branco pela de Cisne Negro e conseguir enfim alcançar seu objetivo na encenação dos dois papéis. Mesmo após perceber o que havia feito, Nina sente-se realizada e perfeita.

            O filme é realmente envolvente. A forma como ele relaciona a arte do Ballet com a influência psicológica na vida da personagem Nina é nítida e interessante. Após refletir de forma minuciosa sobre algumas ideias e momentos do filme, é possível alcançar conclusões ainda mais curiosas relacionados ao contexto amplo do filme. E um dos maiores destaques é que para muitas pessoas, sua própria personalidade ou jeito de agir atrapalha seu próprio caminho na busca por uma realização pessoal. “A única coisa que fica no seu caminho é você. É hora de esquecer você!”, como disse o professor e coreógrafo de Nina, Thomas, em determinado momento do filme.

Indicações

Os seguintes links são indicações para leitura. Tratam-se das abordagens entre Psicologia e Arte em diferentes áreas da Psicologia, que são o Psicodrama e a Gestalt Terapia. O conteúdo é interessante e enriquecedor! Divirtam-se!

"Psicoterapia na linha psicodramática? O que é isso?": http://www.homemdemello.com.br/psicologia/terpsicod.html

"O fundo estético da Gestalt-Terapia":
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1809-68672007000100002&script=sci_abstract

Charges: Psicologia e Arte

Charge o Discurso do Rei
A charge “O discurso do rei” faz um analogia do filme “O discurso de Rei” a um discurso formal qualquer, onde a charge se passa em uma sala de discursos. A charge visa mostrar o desinteresse das pessoas pela política, pois quando há algum tipo de discurso são poucos os que realmente prestam atenção e o apreciam.

Para refletir

''Embora se encontre no próprio coração dos seres humanos, o Eu Superior está muito distante de seu atual nível de consciência. Entretanto, nada poderia estar mais próximo; esse é o supremo paradoxo de nossa existência e o mais estranho enigma que desafia nosso pensamento" (Paul Brunton)

Tudo vira arte!

A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Às vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Cecília Meirelles